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4 de maio de 2012

A minha dentista faz com que a ida ao consultório seja, mais do que uma viajem, uma experiência

Ainda não vos contei mas a dentista onde eu tenho ido tem algo que a torna especial. Não é daquelas pessoas que não nos lembramos ao fim de uns dias. Não. A senhora gosta que nos lembremos dela.

Na semana passada insinuou que a dor de dentes que eu sentia (à vários dias e que não me deixava dormir) podia ser psicológica. Como eu julgava que tinha de arrancar algum dente, só iria descansar quando arrancasse efectivamente o dito cujo. Psicológico, pensei eu... Mas lá me deu umas mezinhas e a verdade é que a dor acalmou.

Hoje sim, fui arrancar o sacana do dente. Já não bastava eu estar deitada a olhar para o tecto e a pensar no que a avó me disse "Ouvi dizer que arrancar os dentes de baixo é o que doí mais", como também me estava a preparar mentalmente para as dores que iria ter quando saísse dali. Posto isto, a senhora começou a dar-me a anestesia. Ai jasus! Agulha. Grande. Mas como já estava anestesiada não senti grande coisa, só umas picadelas, nada de especial. Mas, lá por não sentir dor, não quer dizer que a senhora dentista pudesse estar a virar a cara no sentido oposto à agulha. E também não quer dizer que pudesse rir às gargalhadas de olhos fechados.Isto tudo enquanto eu tinha a maldita da agulha espetada em mim!!

Quando saí do dentista lembrei-me disto. Se eu não estivesse com a boca anestesiada, tinha-me rido.


1 comentário:

Green disse...

Os dentistas são mesmo assim, não vale a pena.