Tenho vida própria? Nah, eu tenho uma tese.

00:51 e eu devia estar a trabalhar na minha tese-projecto, mas como não estou, decidi vir aqui apresentá-la. Eu gosto muito dela, a sério que sim. É bonita, tem imagens, muitas imagens!, muitas letras e muitas páginas. Já aprendi imenso nestes últimos meses, e, acreditem ou não, mas até dá um ar intelectual dizer que estou a fazer uma tese-projecto. É bonita? É. Gosto de falar sobre o tema? Gosto. Se fui inteligente em escolher uma tese com três temas tão complexos que davam para criar três teses individuais? Não. A minha tese não é algo que se fique pelo computador. Quando desligo esta coisa onde estou a escrever agora, ela continua na minha vida e basta olhar para a minha volta para me lembrar dela. Tenho amostras de cartão na gaveta da secretária, em caixas na arrecadação, modelos feitos por mim em cartão debaixo da cama (uns giram, outros são cadeiras minis, outros são instalações, outros são tentativas falhadas de fazer algo), uma cadeira em cartão à escala real (sim, aguenta mesmo com uma pessoa) desmontada no quarto da minha irmã, centenas de desenhos feitos por mim (não, não estou a exagerar) guardados dentro do roupeiro, desenhos espalhados em todas as divisões da casa, e as paredes da cozinha decoradas com mais de 200 imagens. Isto é tudo muito giro, e eu às vezes rio-me a contar isto, mas raios! Não me lembro do último fim de semana em que não fiz nada de produtivo, mas lembro-me perfeitamente da última vez em que entrei em pânico ao ver a quantidade absurda de trabalho que tenho por fazer (isto acontece, regra geral, 37 vezes por dia). Para verem como a situação é crítica, cada vez digo mais asneiras (é feio, eu sei), mas como diria a minha irmã "Diz em inglês que assim as pessoas não percebem"

Para perceberem do que falo, apresento-vos a minha cozinha (esta fotografia tem já alguns dias, neste momento está bastante pior).