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5 de julho de 2009

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E por aí adiante, às vezes é-me tão difícil reconhecer cada um destes mundos. Eles andam de mãos dadas, entrelaçam bem os dedos para que se fundam e se tornem só um; caminham quase lado a lado, sabem o que cada um precisa e quando está algo em falta o que tem a mais dá ao outro, para que tudo fique bem. Ou seja, toda esta confusão apareceu desde que eu começei a sonhar e a dizer no sonho que "está tudo bem, é só um sonho". Parece-me sempre tão real e assustador ao mesmo tempo. Acordo mais cansada do que me deitei, as pernas falham-me. Vi-me a desaparecer, a deixar tudo para trás mas quando dou por mim estou a cair de novo, a queda está sempre a ser repetida. Ou então levo para os sonhos os problemas do mundo palpável, e no fim já não sei se os problemas existem ou não. Se a realidade e o sonho fossem tornados pessoas acredito mesmo que eram o melhor casal que existiria, nunca se largavam e nunca se desapontavam. Mas nem tudo nos sonhos é mau, quer dizer, às vezes sonho acordada e gostava mesmo que aquilo fosse realidade, mas depois quando acordo vejo que tudo não passou de um sonho... vem aí a desilusão. O sonho dá com uma mão e tira com a outra, ou então dá agora e depois logo decide se tira ou nos deixa com o que nos deu, depende de como aproveitamos. Mas tirando estes sonhos que me dão volta ao estômago, gosto de sonhar e ser livre. Por exemplo, um desses sonhos chama-se Bono Alexandre!

(confuso? também acho)

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