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15 de janeiro de 2015

Do coração. XII

9h da manhã. A cama tinha a temperatura ideal, a minha pessoa estava muito confortável no vale dos lençóis, e a vontade encarar o mundo era pouca. Ainda estava a ganhar coragem para me levantar quando me lembrei que já não o via à alguns dias. Demasiados, até. Enquanto estava a conduzir dei por mim a pensar "Hm, se calhar já o esqueci. Ok se calhar ainda não o esqueci, mas estou no caminho certo para o esquecer. Sim, eu sou capaz!". Até que me apercebi que havia a possibilidade de o ver e eu não estava nada à espera. Vi-o e falei com ele. Voltei a reparar que as mãos dele são bonitas. E a boca também. Os olhos são de um castanho escuro que eu tanto gosto. O sentido de humor sarcástico combina com o meu. E a inteligência dele cada vez me surpreende mais. A curta distância entre nós os dois, a voz baixa e o sorriso. Ai, que fui eu fazer à minha vida?

1 comentário:

Green disse...

É tão bonito ler-te assim :)