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2 de outubro de 2014

Do coração. IV

A primeira vez que vi uma estrela cadente estava sentada no famoso banco de rua do café da aldeia dos meus avós. Noite de verão, o som de muita gente a falar ao mesmo tempo, e eu sentada ao lado da minha mãe. Na altura devia ter uns 5 ou 6 anos e estava a olhar para o céu, fascinada com a quantidade de estrelas que conseguia ver. E foi aí que vi uma estrela cadente. Eu nunca tinha visto uma, mas sabia o que se tinha de fazer: fechar os olhos e pedir um desejo. E eu fiz exactamente isso: fechei os olhos e pedi para um dia encontrar um príncipe encantado*. À umas noites atrás, quando o álcool já me turvava a visão e o pensamento, decidi olhar para o céu. E foi aí que vi, pela segunda vez, uma estrela cadente. À umas noites atrás vi uma estrela cadente e pensei em ti**. Apesar de não conseguir andar em linha recta, nem de me lembrar de coisas que tinha feito à meia hora atrás, tu foste o meu primeiro pensamento. C'um catano, esta coisa começa a preocupar-me seriamente. Raios!

*É nesta parte que vocês ficam "Awww que inocente!"
** É nesta parte que vocês ficam "Wow a sério? És mesmo parva."

1 comentário:

Green disse...

Há coisas que não se conseguem controlar, nada a fazer...